A dor cervical chegou à mão, que perdeu a força quando começou a dormência.

Aluno colaborador: M

A Sra. LMS, 48 anos, casada, balconista de farmácia, apresentava *dor na coluna cervical há aproximadamente dois anos. Atribuindo os sintomas à postura inadequada no trabalho, ela se automedicava com relaxantes musculares; o efeito era parcial e temporário.

Com o aumento da intensidade e frequência da *artralgia ela consultou-se com um ortopedista que pediu radiografias da coluna cervical. As radiografias revelaram “desgaste na coluna”, e ele prescreveu antiinflamatórios por via IM e fisioterapia. Ela não teve tempo para fazer a fisioterapia, utilizou os antiinflamatórios e melhorou novamente.

Alguns meses depois a dor cervical recidivou em períodos nos quais ela utilizava um computador; desta vez ela também sentia dor e parestesias à direita na região do trapézio, escápula, ombro e axila; a dor também afetava o polegar e o dedo médio. Quando começou a perceber dificuldade para carregar objetos com o braço direito, a Sra. LMS se assustou e consultou-se novamente. O médico detectou paresia e redução dos reflexos do bíceps e tríceps braquial e solicitou uma ressonância magnética (RM) da coluna cervical.

1) De uma forma geral, qual o processo patológico responsável por este quadro clínico na primeira fase da doença (quando os sintomas eram localizados na coluna cervical)? E o que ocorreu para provocar os sintomas na fase avançada da doença (extensão da dor, paresias, parestesias)?

2) Pelos sintomas, você consegue identificar mais exatamente onde está a lesão? Como seria o laudo da RM?

3) O médico deveria ter solicitado radiografias do ombro e carpo? Justifique.

4) A dor sentida nos dedos é uma dor irradiada, referida ou uma dor fantasma?

5) Reescreva o segundo parágrafo em apenas uma linha, mas modifique a história: desta vez, a paciente seguiu uma conduta correta e o problema nunca mais recidivou. Neste caso, em que seção da *anamnese você registraria este problema?