Uma estudante com *dispneia e parestesias periorais, mas sem *febre.
Aluno
colaborador: RSAD
CDT, 20 anos, estudante de
medicina, não dormiu naquela noite. Às 6:30 da manhã do dia seguinte,
suspirando sem saber por que, estava de pé em frente ao Ambulatório Bias Fortes
aguardando que os funcionários abrissem o prédio. Seria o dia da sua primeira
consulta na Clínica I.
Como contou uma hora
depois, no Pronto-Atendimento do HC, ao ver os pacientes na fila começou a
sentir um "vazio na cabeça", sudorese, parestesias ao redor da boca e
nas extremidades dos membros superiores, taquicardia, "aperto no
peito" e dispneia. Lembrou da aula sobre pneumotórax espontâneo na
véspera, e sentiu-se sufocada, com a sensação de que não conseguia inspirar ar
suficiente.
Desesperada, começou a
gritar por socorro. Sua colega que saía de um plantão reconheceu os sintomas da
síndrome. Deu a ela um saco plástico e mandou que respirasse dentro dele por
alguns minutos.
Qual a etiologia da
dispneia?
Qual é a síndrome
reconhecida pela colega?
O que afasta a
possibilidade de pneumotórax espontâneo?